Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


terça-feira, 14 de agosto de 2012

A CURVA DA RUA CURVA



Após cruzar florestas virgens,
Como fazem os bons bezerros
Um bezerro retornou para casa;
Mas uma sinuosa trilha seu rastro deixou
Como todos os bezerros deixam.  
Trezentos anos se passaram desde então,
O bezerro está morto, eu acredito.    
Mas seu rastro ainda permanece,
E a moral da história está aí.    
 
No dia seguinte o rastro farejado foi
Por um cão solitário que por ali passou;
Então o sábio vaqueiro
Seguindo a trilha por vales e estepes,
Trouxe o rebanho atrás de si,
Como os bons vaqueiros fazem.    
E desde então surgiu grande clareira na mata,
Pela velha floresta surge um caminho.  
 
E muitos homens por ela foram e voltaram
E alargaram, arrumaram, ampliaram.  
E proferiram palavras de justa ira
Por ser tortuoso tal caminho.  
Mas mesmo a contragosto ainda o trilharam,
A primeira trilha daquele bezerro,
Por entre árvores e entre espinhos ficou sinuosa
Pois cambaleava enquanto caminhava.  
Este caminho na floresta virou rua,
Que curva, vira e curva novamente;
Esta rua torta virou estrada
De pobres cavalos com suas cargas
Labutando sob o ardente sol
Numa viajem de três milhas e meia.  
E assim por um século e um meio
Seguiram nos passos daquele bezerro.  
 
Os anos voaram velozes, 12
A estrada virou rua de aldeia;
E antes que os homens dessem conta,
Virou avenida congestionada da cidade;
E logo rua central de uma metrópole renomada;
E homens há dois séculos e um meio andaram
Na trilha de um bezerro. a cada dia cem mil
Pessoas seguem o cambaleio do bezerro;
 
Tal tortuosa jornada vira rota de continente.  
Por onde passam cem mil homens
Passou um bezerro, morto há trezentos anos.     
E eles ainda seguem o caminho tortuoso,
E perdem cem anos por dia;
E assim prestam tamanha reverência
A tão bem firmado precedente.  
A lição moral que isto ensina por mim é pregada;
Os homens são propensos a seguirem cegos
Ao longo das trilhas dos bezerros da mente.    
E a trabalhar dia a dia, sol a sol.    
Para fazer o que outros homens fizeram.  
Eles seguem no rastro batido,
Pela beira e pelo meio, para frente e para trás.  
Permanecendo ainda em seus tortuosos caminhos,
Mantendo o caminho que outros fizeram,
 
Eles fizeram do caminho uma trilha sagrada,
Ao longo do qual suas vidas se movem.    
Como sorri o velho sábio deus da floresta,
Ele que viu o primeiro bezerro passar!      
Ah! Muitas coisas este conto poderia ensinar -
Mas não sou ordenado para pregar.  
 (Sam Walter Foss)


Que cristãos na era apostólica erigiram casas especiais de culto, isso está fora de cogitação... O Salvador do mundo nasceu em um estábulo e subiu aos céus desde um monte. Seus Apóstolos e sucessores até o século III pregaram nas ruas, mercados, montes, barcos, sepulcros, cavernas, desertos e nas casas dos seus convertidos. Contudo, milhares de igrejas e capelas caras foram e continuam sendo construídas em todo mundo para honrar o Redentor crucificado que nos dias de sua humilhação não possuiu nenhum lugar onde repousar a cabeça! -Philip Schaff


 Do livro 'Cristianismo Pagão' de Frank A. Viola