Café com Leite Crente
Cardápio curto com infinitas possibilidades condenadas a eterna reformulação...
Como surgiu Café com Leite Crente?
Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.
Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...
Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Correr atrás do vento
"Então, vi que
TODO trabalho e TODA destreza em obras
provêm da INVEJA do
homem CONTRA O SEU PRÓXIMO.
Também isto é vaidade
e correr atrás do vento".
Este versículo acima (caps meus)
faz parte do capítulo quatro do livro de Eclesiastes, onde o sábio, por meio de suas
próprias experiências (Então, vi...) enfoca o valor do trabalho em equipe, da
cooperação, do companheirismo, da amizade, da comunhão com os outros.
Ressaltando que o objetivo
egoísta de 'se dar bem', ter fama, popularidade e trabalhar muito apenas para
obter mais do que os outros é um impulso fútil e que não tem nenhum valor em si. "Nem mesmo o prestígio proporcionará felicidade e contentamentos duradouros".
.........
O breve comentário acima, eu fiz há
dois dias no Blog do Irlandês. Fala da INVEJA, esse descontentamento com o que
se tem, numa sociedade cada vez mais consumista que estimula a pessoa a uma
"escalada contínua em busca de algo melhor, mais fácil e mais
opulento".
Aí, numa espécie de sequência, lá
estava eu ontem lendo uma ‘Quem’ na sala de recepção do dentista de minha
sobrinha. É somente quando eu leio esse tipo de 'cultura inútil'. (Abafa rss). Mas, casualmente, e provando que se tira coisa boa de (quase) tudo, abri numa
matéria que falava sobre a busca frenética pela fama em detrimento de outros
valores. Automaticamente, associei ao texto do blog. É impressionante como isso
sempre me acontece. Como se a atestar um raciocínio anterior...
A reportagem era com a estonteante
Ana Paulo Arósio, mesmo com alguns quilinhos a mais e os cabelos esvoaçantes. Modelo e atriz que dominou altas campanhas publicitárias, foi
capa de revista constantemente e ainda participou de ‘Forever’ (1991 - Walter
Hugo Khouri), marcando sua estreia no cinema. Abandonando a carreira justamente
quando escalada para protagonizar a personagem Marina em Insensato Coração
(2011), foi acusada por Gilberto Braga de ter atitude anti-profissional. Ora,
ela tinha suas razões pessoais e não cederia a imposições globais que seduzem e
induzem à obediência cega.
Eu já gostava dela, mas tornei-me
sua fã ao ler suas considerações. Palavras
sábias de uma linda mulher centrada, serena e firme nas colocações. Discorrendo
sobre esse lance do artista ter o glamour como obrigação, identifiquei-me
imediatamente com o que ia lendo. Ela falando dessa paranoia de você ter que estar sempre
bem, sempre cuidando obsessivamente da aparência, sem muito espaço para a vida
emocional. E arremata: ‘não é apenas
em função do dinheiro e da fama que a gente tem que viver’.
Há uma linha tênue que separa a
ambição saudável da competição invejosa. E, para isso, o meio artístico é campo fértil. Ora, como alude a mesma edição da citada revista, o artista é
flagrado em cenas da vida real na praia com familiares, correndo na orla
vestido com a camisa do seu time preferido, descalço no shopping porque o
sapato apertou, caminhando nas ruas com o filho vestido de super herói de sua
preferência ou fazendo caminhada com o(a) parceiro(a) nem um pouco conhecido, como qualquer mortal.
São (ou deveriam ser) pessoas normais com comportamento normal. Entretanto, o que se
percebe é que há sempre uma resposta a uma cobrança de um público (não menos neurótico) que exige uma
postura ‘diferente’ por parte do seu ídolo. O ídolo, por sua vez, se apavona
com essa cobrança, sobe no salto e começa a se enxergar acima do bem e do mal.
Veja, por exemplo, a atitude arrogante da Rita Lee em show que lhe rendeu um
senhor processo...
O artista precisa estar sempre lúcido, não ceder aos deslumbres
para não sair do foco. Afinal, antes de tudo, ele abraçou uma profissão cujos ‘ossos
do ofício’ exigem constante concentração. Ele não pode se permitir viajar
na maionese achando que sua vida é só palco e mídia, deixando que os holofotes
o ceguem e incham o ego, confundindo os reais valores da existência. Não é fácil, mas apenas
em constante vigilância nesse sentido, ele evita cair na cilada da mera competição invejosa que garante sua popularidade.
E não é que popularidade seja ruim. Ruim é fazer disso o objetivo principal, pois que facilmente se esvai e logo se é esquecido. Não é à toa que, há
séculos, já dizia o sábio que ‘isso é correr atrás do vento’.
RF.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Eu com você ou eu CONTRA você?
"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" - Amós 3:3
Esta interpretação não é minha, surgiu em um Cabra Macho Sim, Senhor, no site da Vem e Vê TV, quando Caio Fábio e o Mega-Bráulio discutiam sobre relacionamentos conjugais.
A postura de um cônjuge em relação ao outro era o foco. Em um determinado momento, eles disseram que alguns casais pareciam que não se relacionavam “um com o outro”, mas – sim – “UM CONTRA O OUTRO”.
E assim realmente tem sido visto em grande parte das relações, não só as entre marido e mulher, mas também na área profissional, comercial, al al al...
Na área que trabalho (logística) não tenho como coordenar tudo ao mesmo tempo, dependendo de terceiros, exportadores, importadores, parceiros, armazéns, caminhões, terminais de carga, armadores, despachantes, pessoas envolvidas na parte documental e financeira. Todos precisam estar afinados ou – na pior das hipóteses – ao menos esforçados para que um processo flua sem grandes entraves. Todavia, o que se vê é um monte de gente querendo que a coisa dê errada para poder criticar.
São muitos interesses escusos. Parece que querem que você erre para poder colocar outra empresa em seu lugar, para te queimar, para ver você se ferrar. Minha área não perdoa erros. Recentemente, inverti dois dígitos em um documento e fiquei uma semana inteira negociando de joelhos para eu não pagar uma multa de 600 reais para corrigir e reemitir o documento. Quem deveria me atender e negociar a isenção da multa simplesmente se omitiu e disse não ser possível. Um outro funcionário, com muito menos bala na agulha, colocou o dele na reta e conseguiu a isenção.
Este é o ponto. Um executivo de contas que ganha dinheiro sobre nós não se esforçou para isentar. Um funcionário da documentação falou com aquela pessoa que o fulano anterior deveria falar e conseguiu. O primeiro só queria contar as verdinhas, literalmente (trabalhamos em dólares). O segundo prezou a relação de anos e colocou isso em prática.
Nos namoros, a mesma coisa. Nos casamentos, a mesma coisa. Nas famílias, a mesma coisa. Não andamos juntos, parece que queremos (não eu, falo como espécie humana) que o outro erre para ter assunto. Típico de pessoas medíocres. Como diz o ditado, “pessoas inteligentes conversam sobre idéias; pessoas normais conversam sobre coisas e pessoas medíocres conversam sobre pessoas”.
Qual o prato do dia? Cabeça de alguém? Ah não, então não quero... Boas notícias não são notícias, más notícias é que são notícias que se vendem sozinhas e que rendem. Neste nível rasteiro, qual interesse alguém tem em falar que fulano está bem, mais bonito, se formou, casou e é feliz? O que dá Ibope mesmo é que fulano traiu cicrana, o filho de beltrano foi preso, caiu o avião e morreu todo mundo...
Acompanho muito de perto estes dramas. Dentro de minha família, na vida de conhecidos, pessoas se digladiando, lançando os pedaços nos liquidificadores e tomando o suco da infâmia. Vizinhos brigando e todo mundo com o copinho colado na parede para ouvir os detalhes mórbidos ao invés de dobrar o joelho e orar pela paz. Famílias desestruturadas, sociedades doentes, agonizantes...
O pior de tudo é que sabemos que isso seria assim. Na verdade, a tendência é que piore, pois lemos:
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. – Mateus 24:12
Aos que ainda se importam em conciliar, amar, perdoar, curar, fica o próximo versículo:
“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”. – Mateus 24:13
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Preciosa individualidade
Não temos nenhuma obrigação de
adotar clichês como postura de verdadeiro cristão ou usar certos chavões
religiosos para ganhar o céu. O que vale é se há a intenção prática no nosso
coração ou se estamos participando de uma farsa coletiva para bajulação/negociação
divina. Jesus dispensa rispidamente os bajuladores e clama por mais
'samaritanos' que não supervalorizam as leis, regras, normas e apenas têm o
gesto simples, eficaz e necessário, no momento necessário e pronto.
O resto é invenção do homem
religioso.
No dia em que cair a ficha do
religioso de carteirinha, ele vai entender o quanto seu enorme esforço por
ser/parecer bonzinho e certinho é vão e patético.
Se observarmos atentamente, e
principalmente despidos de denominacionismos, veremos que em suas cartas, Paulo
fala de vida prática cristã. Na sua missão apostólica, sua ênfase sempre foi de
apresentar instruções para uma vida cristã SINCERA no cotidiano, e não para uma
vida religiosa, dentro dos moldes do líder da igreja. Inclusive, isso de pegar
umas falas dele pra, em cima delas, montar uma igreja supostamente do agrado de
Jesus é, na realidade, de natureza paganista.
Não perdemos nossa
individualidade quando 'nos filiamos' a determinada instituição religiosa. Deus
não é um tirano religioso. Aliás, foi Ele mesmo que nos concedeu essa
individualidade preciosa! Adestramento é para animais, que não têm raciocínio,
consciência, lucidez, senso crítico. Prerrogativas estas, que são presente de
Deus a cada um, pessoalmente! E não, coletivamente, para um dirigente
reacionário comandar. Senão, qual o sentido desse 'presente'? Portanto, façamos
o uso CORRETO do que nos foi dado de GRAÇA.
Líderes extremamente respeitados
também podem nos decepcionar. É por isso que Deus não considera posições e
tipos de atuação (Rm 2.11)
Uma coisa é o respeito pelo
ofício, outra coisa é a fidelidade a Cristo, somente.
Ninguém espere de mim,
reverenciar a quem quer comandar minha vida pessoal.
R.F.
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