Não temos nenhuma obrigação de
adotar clichês como postura de verdadeiro cristão ou usar certos chavões
religiosos para ganhar o céu. O que vale é se há a intenção prática no nosso
coração ou se estamos participando de uma farsa coletiva para bajulação/negociação
divina. Jesus dispensa rispidamente os bajuladores e clama por mais
'samaritanos' que não supervalorizam as leis, regras, normas e apenas têm o
gesto simples, eficaz e necessário, no momento necessário e pronto.
O resto é invenção do homem
religioso.
No dia em que cair a ficha do
religioso de carteirinha, ele vai entender o quanto seu enorme esforço por
ser/parecer bonzinho e certinho é vão e patético.
Se observarmos atentamente, e
principalmente despidos de denominacionismos, veremos que em suas cartas, Paulo
fala de vida prática cristã. Na sua missão apostólica, sua ênfase sempre foi de
apresentar instruções para uma vida cristã SINCERA no cotidiano, e não para uma
vida religiosa, dentro dos moldes do líder da igreja. Inclusive, isso de pegar
umas falas dele pra, em cima delas, montar uma igreja supostamente do agrado de
Jesus é, na realidade, de natureza paganista.
Não perdemos nossa
individualidade quando 'nos filiamos' a determinada instituição religiosa. Deus
não é um tirano religioso. Aliás, foi Ele mesmo que nos concedeu essa
individualidade preciosa! Adestramento é para animais, que não têm raciocínio,
consciência, lucidez, senso crítico. Prerrogativas estas, que são presente de
Deus a cada um, pessoalmente! E não, coletivamente, para um dirigente
reacionário comandar. Senão, qual o sentido desse 'presente'? Portanto, façamos
o uso CORRETO do que nos foi dado de GRAÇA.
Líderes extremamente respeitados
também podem nos decepcionar. É por isso que Deus não considera posições e
tipos de atuação (Rm 2.11)
Uma coisa é o respeito pelo
ofício, outra coisa é a fidelidade a Cristo, somente.
Ninguém espere de mim,
reverenciar a quem quer comandar minha vida pessoal.
R.F.
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