Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jekill or Hyde inside?


Em 1886 o escritor escocês Robert Louis Stevenson lançou sua obra mais brilhante intitulada: “Strange Case of Dr. Jekill and Mr. Hyde” (O Estranho Caso do Doutor Jekill e do Senhor Hyde). Aqui no Brasil essa importante obra literária de língua inglesa foi adaptada para simplesmente “O Médico e o Monstro”.

A premissa do romance conta a história do doutor Henry Jekill, homem comum senão fosse uma estranha obsessão em provar que o homem que a sociedade conhece nada mais é do que uma capa, podendo vez ou outra, tomar múltiplas personalidades – ou nesse caso, pelo menos duas personalidades.

Assim nasce o conto clássico que todos já viram em filmes (Produções homônimas ao livro filmadas em 1932 e 1941, uma delas inclusive ganhadora do prêmio da academia de melhor ator para Fredric March e outra mais recente também adaptada dum Graphic Novel chamada A Liga Extraordinária, onde Jakill/Hyde são alternados num terrível monstro digno de qualquer lenda urbana), ou nos antigos desenhos de TV e até na adaptação da cultura pop onde a Marvel Comics – uma das maiores produtoras de quadrinhos do mundo – criou o Incrível Hulk valendo-se (claramente) do romance de Stevenson.

Queria compartilhar trecho do livro com todos:
"Minha análise da alma, da psique humana, leva-me a crer que o ser humano não é verdadeiramente um, mas verdadeiramente dois. Um deles esforça-se para alcançar tudo que é nobre na vida. É o que chamamos de lado bom. O outro, quer expressar impulsos que prendam-no a obscuras relações animais com a terra. Esse é o que podemos chamar de mal...”

Note a semelhança em outro texto:
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”
(Romanos 7: 18, 19, 20)

O segundo texto, por nós muito mais conhecido, fala um pouco do que escreveu Stevenson e fê-lo viver em Jekill/Hyde. A dicotomia shakesperiana de ‘ser ou não ser’ toma ares reais em contornos da vida de um homem que decidiu ser ‘santo’ no conceito de separação pra viver o Evangelho do Reino.

Paulo Apóstolo estava declarando como homem carnal e falho que era, que existe uma luta medonha entre carne e espírito, luta essa que absolutamente TODOS vivem. Uns querendo rejeitar alguma coisa ruim, outros simplesmente abraçando algo e vivendo à margem disso como sua filosofia de vida.

Eu já cri alguns anos atrás, na ‘infalibilidade do homem santo’ pregada pelos líderes evangélicos. Uma utopia digna de romance vitoriano escrita por Stevensom, ou ainda duma mega adaptação pra quadrinhos como (bem) fez a Marvel Comics.

Só que tanto o romance (que já data pelo menos 126 anos) quanto os quadrinhos, captaram a mesma aura narrada pelo Apóstolo. Existe algo dentro do homem caído que o empurra para o mal. Não estou falando de demônios como os adeptos do casal Mastral ou de Rebecca Brown poderiam sugerir, mas falo da natureza pecaminosa que Paulo descreve no verso 14 que diz:
“...eu sou carnal, vendido sob o pecado.”
Ou seja, minha carne deseja errar, embora minha consciência espiritual alertada pelo Espírito de Cristo, milita por acertar!

Hoje creio de forma mais sadia. Acredito que nós, ao contrário dos personagens de quadrinhos, somos seres bem reais, sujeitos a erros, paixões, tropeços e coisas do tipo. Creio também que o ser extra dimensional criado pelos líderes evangélicos, que mais se parece com um indestrutível super herói, não reflete quem sou, e muito menos quem o homem é.

Somos frágeis como Bruce Benner, oscilando entre um monstro de fúria verde destrutivo e mortal, ou ainda, quem sabe, bipolar como Dr. Jekill saindo à caça nas ruas londrinas sob o manto de Mr Hyde. A diferença é que está em nossas mãos fazer aquilo que o Apóstolo testemunhou de sua própria vida;
“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”
(Romanos 8:13, 14)

Resta decidir quem virá hoje pra jantar... Doctor Jekill, or Mister Hyde?

Recebi por email de Wendel Bernardes, mas merece estar aqui, como sempre!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A carpa, o golfinho e o tubarão










 
Existem três tipos de pessoas: as carpas, os tubarões e os golfinhos.

A carpa é dócil, passiva e, quando agredida, não se afasta nem revida. Ela não luta, mesmo quando provocada. Considera-se uma vítima, conformada com seu destino. Alguém tem que se sacrificar, então a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. São aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são as que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

Declaração que a carpa faz para si mesma:
  • "Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
´

Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão.

O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Mas já que vai faltar, que falte para outro, não para ele. Eu vou tomar de alguém. Esse tipo de pessoa passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. E suas vítimas são as as passivas carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
  • "Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
    Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."

 
O terceiro tipo de animal: o golfinho.

Os golfinhos são dóceis por natureza. Quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

Os 'verdadeiros' golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Quando não conseguem o que querem,  os golfinhos alteram seu comportamento com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
  • "Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."
          

Afanei DAQUI <---

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PARADOXO DO NOSSO TEMPO



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.


Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.


Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.


Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.


Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos...

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.


Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.



sábado, 7 de janeiro de 2012

As duas faces da generosidade



A generosidade pode ter duas faces: uma boa e uma má.
A boa é marcada pela liberdade de agir conforme a consciência simples que decide sempre em favor do desfavorecido - ainda que este seja um inimigo ou alguém que não seja objeto da nossa maior simpatia - e que vê na ação da ajuda a benção em si e não um meio de se alcançar alguma benção. Ela é, portanto, despretensiosa, livre, não romântica, não sentimentalista, não ufanista nem marqueteira.
A face má da generosidade é caracterizada pela sutileza de uma bondade que nada mais é que pretexto para manipulação dos incautos. A generosidade dos maus intencionados carrega como motivação (nem sempre consciente) o desejo de ser aceito e/ou fazer discípulos para si mesmo.
Generosidade é uma marca do Reino no coração dos sinceros.
Generosidade é uma consciência que precisamos construir em Cristo.
Fazer o bem faz bem para quem só quer vê o bem do outro e nada mais.
Bom final de semana, queridos amigos!
Com as bençãos do Eterno,
(Samuel F. Andrade)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Características do 'crente que tá abafando'




1. Tem orgulho de ter nascido e crescido em sua fé religiosa.

2. Nunca adota ou cultiva a atitude madura da dúvida.

(Todo adulto deve revisar a fé religiosa que lhes foi ensinada por seus parentes).

3. Nunca lê muito.

(Ou nunca é exposto em grande escala a outros pontos de vista nos meios de comunicação).

4. Só possui amigo crente sem variar seu círculo social.

(A maioria dos crentes não confia em descrentes ou em pessoas que professem uma fé diferente).

5. Nunca se aprofunda no estudo da essência de sua fé.

(Quanto mais você sabe menos você acredita, menos convicto você se torna e mais você duvida).

6. Mente com o objetivo de defender sua fé.

(Aqui há uma profusão de exemplos tais como: a falsificação da verdade quando não há uma resposta razoável; inventa histórias sobre curas pessoais, alega conversão de pessoas da mesma denominação. Estes são mentirosos em nome de Jesus em vários níveis. Se você precisa mentir para defender sua fé você precisa de ajuda).

7. Prega para pessoas que pensam de maneira diferente em vez de dialogar racionalmente.

8. Fala de maneira dogmática, citando a Bíblia com forte tom de crendice. 

(E ainda anuncia, entusiasticamente, que vamos todos para o inferno).