Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada
Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe...
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada
Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe...
Como mãe que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante...
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante...
Ferrugem ou nada.
Pois é. Poeta taí...
R.
Sim: poeta taí!!! Que poesia, que apreensão do que é vida: ser! Com sofrimentos, mas com sonhos. Mas, no final, com a velha constatação: não há nada de novo sob o sol. A vida é areia que escorre entre os dedos das mãos, sem sentido, porque sentido só há no Deus Pai e Criador. No entanto, quem de nós consegue compreender esse sentido?
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