Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Defendendo uma masculinidade não sexista



Masculinidades e evangélicos: fazendo o caminho em terrenos acidentados


Não sei se acontece com você, não sei se você sente o mesmo; observo cada vez mais homens desconfiando de outros homens, vendo-os como inimigos, como obstáculos, ou no máximo como instrumentos, como meios. (...) Vejo cada vez mais homens cegos pela ambição, não lhes importando a que preço (...) têm que pagar para ter. (...) Quando há tão pouca solidariedade, tão pouca empatia, tão pouca camaradagem entre os homens, estamos mal, meu irmão.
— Sergio Sinay, Carta aberta de um homem a outro homem

A. A situação
Na grande maioria de nossas igrejas subsiste uma linguagem unicamente masculina sobre Deus. Invisibilizam-se as mulheres ao não se adotar a inclusividade na linguagem.

Bem dizia Friedrich Schleiermacher, “tudo que é preciso reconhecer na hermenêutica é unicamente a linguagem”. (Gadamer, 2007: 460)

Nossas interpretações do texto sagrado — e suas consequentes ações pastorais — dependerão muito da linguagem e da forma de verbalização que adotamos quando nos aproximamos do texto.

A linguagem exclusivamente masculina para se referir a Deus levou ao androcentrismo que, nas palavras de Nancy Bedford, é “aquela cosmovisão segundo a qual o homem ou uma idealização do mesmo é colocada consciente ou inconscientemente como norma ou parâmetro da realidade, incluindo a realidade de Deus” (2008:64). O androcentrismo leva ao machismo.

Como se sentem os homens evangélicos diante do androcentrismo e o machismo imperantes?

Muito poucas vezes nos fizemos estas perguntas de maneira honesta, e muito menos compartilhamos em grupos de homens sobre como nos sentimos como tais. Tradicionalmente, os grupos de homens nas igrejas se circunscrevem a prestar contas, termo que supõe um imaginário de “trazer à luz para que vejam como passei a semana; receber repreensões com ‘genuíno amor cristão’ e conselhos sobre como me conduzir”. Sem reparar que dentro de cada homem há alguém que, de uma maneira ou outra, tem sentimentos que, muitas vezes, não os expressa por temor de que sua hombridade seja considerada diferente da que se espera.

Estamos nos deixando ser interpelados?

O relato do encontro da mulher cananéia com Jesus de Nazaré em Mateus 15, 21-28 pode nos ajudar a entender que os homens nem sempre têm a última e única palavra, como a cultura patriarcal nos ensinou. No relato indicado, Jesus nega a esta mulher, a princípio, a cura de sua filha enferma chamando-a praticamente de “cachorra”, termo desrespeitoso com que os judeus se referiam aos pagãos (Mateus 15, 26). Isto revela o racismo imperante que aprendeu de sua cultura. Mas Jesus está disposto a escutá-la e deixar-se interpelar por ela. A mulher confronta as palavras que Jesus lhe disse e, graças a ela, o ministério de Jesus muda radicalmente. A mulher cananéia — que não chegou até nós seu nome através dos evangelhos — lhe responde, dizendo: “Mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores” (v.27b). Finalmente, Jesus ressalta a fé da mulher e concede a cura à sua filha atormentada (De La Torre, 2010).

A compreensão começa ali onde algo nos interpela (Gadamer, 2007: 369). Deixar-se interpelar é renunciar à hegemonia de querer ter respostas para tudo. Nós, homens, somos bombardeados com a premissa de que somos os escolhidos divinos para buscar alguma maneira prodigiosa de resolver as coisas (à la MacGyver). Aqueles homens que não cabem no modelo hegemônico são presa de críticas e desonras. Suas masculinidades são medidas pela lei do mais forte e por uma escala meritocrática.

Escutar é se perguntar, é se conectar com o outro ou a outra em busca de respostas. Ao escutar, descobrem-se e abrem-se possibilidades. Como homens, o modelo hegemônico patriarcal exige de nós não escutar e a ter uma chave-mestra para tudo.

B. Um problema: o dualismo nos papéis de gênero
O dualismo nos papéis de gênero tem levado a teologias discriminatórias e a conceitos complementaristas quanto aos papéis de gênero. O modelo complementarista parte da premissa de que, psicologicamente, homens e mulheres são diferentes; logo, segundo este modelo, cada sexo têm papéis distintos que cumprir na família e na sociedade.

Neste modelo complementarista, a responsabilidade do sustento econômico do lar é papel do homem, enquanto que à mulher se lhe outorga papéis reprodutivos e de cuidado “emocional e moral” dos filhos e filhas.

A paternidade é percebida de maneira reduzida, distante; enquanto que a maternidade é ampla, próxima. Ao pai se exige responsabilidade; à mãe, cuidado. O pai, segundo este modelo, deve infundir nos filhos e filhas o pensamento lógico; enquanto que se espera da mãe infundir carinho. Tudo isto está cuidadosamente construído para dar ao homem pleno poder de controlar o espaço público, sendo competitivo em relação a outros homens, e relegando a mulher ao espaço privado.

A consequência disto é que, em nossas igrejas, na maioria dos casos, os homens ocupam as posições de direção e relevância, enquanto que as mulheres ficam relegadas a um segundo ou terceiro plano, executando unicamente atividades dirigidas por homens.

C. Ter e adquirir consciência histórica de nossas identidades
A consciência histórica é um caminho de mão dupla: em primeiro lugar, leva-nos a ter consciência da alteridade do outro e da outra; e em segundo lugar, a ter consciência da alteridade do passado (Gadamer, 2007: 437).

Em nossas igrejas, nós, homens, não criamos espaços para adquirir consciência e cuidar uns dos outros; escutar-nos, deixar-nos provocar, contar histórias de vida e experiências.

As masculinidades são um terreno ainda não trilhado nos grupos de homens que se reúnem nas igrejas. Nas relações entre os homens predominam um “respeito” distante, sem proximidade, inter pares, funcionando automaticamente como dita o modelo hegemônico da masculinidade imperante. Os sentimentos são vedados e quem os expressa corre o risco de ser menosprezado.

As relações entre homens e mulheres em muitas igrejas baseiam-se no “cuidado” que é como os homens devem tratar as mulheres, lhes é dito. Um cuidado patriarcal — “como parte mais frágil” — que só aceita proximidade entre casais casados. É também um cuidado exacerbado em controlar a corporalidade das mulheres — “para que sejam prudentes e puras”. É o paradigma de que o homem é uma besta selvagem que necessita ser domesticada.

D. Bestas selvagens ou seres humanos?
O modelo hegemônico de masculinidade, ao qual se pretende que todos os homens alcancem, cria monstros. Tanto aqueles que exercem violência física ou verbal em relação a suas esposas, a outras mulheres e a outros homens, quanto aqueles que são considerados como tais por não se encaixarem no modelo: um modelo de homem forte, que não se altera, que não tem sentimentos e que demanda atenção sem se deixar interpelar. Aí ficam de fora, sem apreciação, muitos homens que, como destaca Mario Zúñiga Núñez,

são suscetíveis de se converter em monstros (maldade pura, irracionalidade absoluta, retraimento). O monstro se converte nessa Ovelha Negra que tentará ser absorvida para se apresentar como o triunfo do sistema, seja por sua derrota ou sua cooptação. De tal maneira que o sistema tentará dois caminhos: o primeiro será assassinar o monstro, assegurando um jogo do bem contra o mal (…); o segundo, a cooptação desse monstro, face à apresentação de um modelo (a ovelha negra que se converte em branca) (2008: 23).

A violência sistêmica é endossada pelo fundamentalismo bíblico imperialista, e convertida pastoralmente em desamor, concentrando seu poder vital no controle econômico e reprodutivo. A vida mostra-se, então, coisificada. Privilegia-se, por exemplo, a união de uma família e a reconciliação constante à saúde e salvaguarda de mulheres violentadas e maltratadas por seus companheiros.

E. Soldadinhos de chumbo teledirigidos ou como foi construído o sujeito masculino
O sujeito masculino foi circunscrito a um modelo hegemônico que manifesta sua subjetividade como símbolo de poder, dominação, atividade, superioridade e independência, considerado como paradigma da espécie humana.

Segundo pontua Ivone Gebara:

“Gênero” significa uma construção social, um modo de estar no mundo, um modo de ser educado ou educada e um modo de ser percebido ou percebida que condiciona o ser e o fazer de cada indivíduo… a relação de gênero foi e segue sendo a construção de sujeitos históricos submetidos a outros sujeitos, não só em virtude de sua classe social, mas por uma construção sócio-cultural das relações entre homens e mulheres, entre masculino e feminino (2002: 90-92 in Pimentel Chacón, 2008: 62).

Na teologia cristã, o corpo esteve moldado pelo dualismo platônico corpo-espírito. O corpo é percebido como reservatório do pecado, enfatizando a culpa que levou à necessidade de se conectar com a Divindade para alcançar o “homem novo” (espírito). O corpo masculino converteu-se, então, em paradigma médico e religioso, diminuindo o corpo feminino como diferença (não-homem).

Com a revolução sexual dos anos 1960, já em plena Guerra Fria, os símbolos corporais mudaram: o homem se converteu em provedor, protetor e líder, enquanto que a mulher passou a ser símbolo sexual comercializável, corpo que nutre, recebe e afirma a hegemonia do homem.

Tanto em homens como em mulheres, existe uma visão fragmentada de seus corpos. No homem, seu corpo esteve oculto detrás de seu eu: é ausência (rechaço da nudez frontal), enquanto que na mulher, seu corpo está sobredimensionado e oculta seu eu: é presença (Baltodano, 2006).

F. O modelo hegemônico de masculinidade e sua influência na e desde as igrejas
A teologia cristã tradicional enfatizou a supremacia do homem sobre a mulher e com ele, uma única e desejável maneira de ser e fazer-se homem. É necessário reconhecer que o paradigma do Deus cristão masculino foi capital para conformar, a partir da teologia, o modelo hegemônico de masculinidade.

Os relatos da bíblia que não se conformam ao paradigma imperante de gênero, ou são deixados de lado, ou só são tratados de uma perspectiva moralista. Uma teologia narrativa tanto na hermenêutica como na homilética pode nos ajudar a descobrir as diversas e múltiplas formas de ser homem.

Nós, homens, necessitamos nos escutar e compartilhar entre nós mesmos e com as mulheres como nos sentimos, refletindo sobre como chegamos a ser homens e como estamos vivendo nossas masculinidades.

Gênero não é só falar de mulheres; também é falar de homens.

A masculinidade hegemônica vai se construindo pouco a pouco nas igrejas, onde se contam para as crianças histórias da bíblia baseadas no poder e na violência como exemplos a imitar: Davi que derrota os seus inimigos; Sansão como paradigma do homem do Deus-forte; Jesus afeminado e de outro mundo, mais divino que humano.

Tristemente, nossas igrejas serviram como “entidades vigilantes” que constantemente cooptaram a corporalidade dos homens, exigindo-lhes compostura, força, repressão de sentimentos e cuidado da mulher frágil.

O modelo hegemônico de masculinidade rechaça toda a diferença. A maioria dos homens não cabe nesse modelo, mas têm que estar demonstrando constantemente e demonstrando para si mesmos que são homens, para não cair em uma menos-valia masculina (1). Os papéis de gênero ficam bem diferenciados: ao homem lhes são atribuídos os papéis de liderar, prover e proteger; enquanto que à mulher os papéis de afirmar (a liderança do homem), receber e nutrir (2).

G. Pautas pastorais
1. Que as igrejas sejam espaços libertadores e inclusivos. Toda pessoa é criação e semelhança de Deus, e merece ser acolhida, afirmada e respeitada em sua identidade.

2. Os ministérios na igreja são dons que Deus dá a todos e todas. Toda pessoa é livre para desenvolver o ministério ou trabalho que sentiu fazer na comunidade de crentes.

3. Que a educação sexual seja laica. É necessário se apropriar do corpo e saber disfrutá-lo, reclamando a autonomia na sexualidade e incidindo para que se legisle por uma paternidade e maternidade responsáveis (Baltodano, 2006).

4. Que as igrejas sejam comunidades de paz e respeito mútuo, onde o cuidado mútuo, a solidariedade, o amor e a acolhida sejam valores fundantes.

5. Animar, criar e fomentar grupos de homens nas igrejas comprometidos em ser vozes proféticas para denunciar a violência exercida contra as mulheres, sendo aliados com elas em suas lutas e demandas sociais.

Notas
* Trabalho apresentado na Consulta Latino-americana de Missão Integral, Relações de Gênero e Violência contra a Mulher. Rede Miquéias. Salinas, Equador, setembro-outubro de 2010.
(1) O termo é de Joan Guillermo Figueroa Perea (Pichardo Almonte, 2005: 176).
(2) Esta separação de papéis, tão daninha para as igrejas, fica exemplificada em livros como Recovering biblical manhood and womanhood. A biblical response to Evangelical feminism (John Piper e Wayne Grudem [editores]. Wheaton: Crossway Books, 1991).

li aqui e recomendo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Casamento...



Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê -la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio". Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. "Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício", pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe."

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz!

domingo, 28 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Prefeito do Rio pede à população que não se "acovarde" por causa de "terroristas"



RODRIGO RÖTZSCH
DO RIO
Fonte: UOL

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), fez na manhã desta quinta-feira um apelo à população para que não se "acovarde" diante da onda de ataques do tráfico e respalde a política de segurança pública do Estado.

Paes dedicou seu discurso, em um evento para sancionar um pacote de incentivos à instalação de novos hotéis na cidade, à atual situação de segurança na cidade.
Desde domingo, foram incendiados pelo menos 55 veículos e confrontos entre polícia e criminosos deixaram 27 mortos.

"O que nós temos são ações de terrorismo, claramente para deixar as autoridades num córner e gerar um clima de "essa política não está dando certo porque a gente faz o que quer'. Não fazem o que querem nesta cidade!", afirmou.

O prefeito disse que, diferentemente de antecessores, "nós não estamos pedindo nem vamos pedir trégua a terroristas, marginais, delinquentes".

"Nós vamos dizer: "Vem'. Querem enfrentar o Estado, venham. Nós vamos reagir com tudo."

Paes afirmou que o Rio vive um ponto de virada na sua história. "Vamos ganhar essa briga agora. Desta vez a gente não pode recuar. Os problemas que vão acontecer nos farão sofrer, mas farão bem para esta cidade e este Estado."

"O meu apelo a todos os cariocas é respaldar as forças de segurança e não nos acuarmos. Estou pedindo às pessoas que não se acovardem, que não caiam na boataria. Não vamos nos render a marginais desorganizados", pediu.

Paes atribuiu a deterioração da segurança pública no Rio a falta de políticas de antigos governadores e prefeitos para o setor.

"O Rio passou por um período muito maior do que o aceitável sem que as autoridades tomassem qualquer tipo de atitude e reação. O Estado perdeu em determinado momento sua soberania sobre certos pontos da cidade", afirmou.

Ele relatou que, quando assumiu o cargo, no ano passado, se surpreendeu ao saber que teria que fazer um caminho mais longo entre a residência oficial da Gávea Pequena (zona Norte) e o centro administrativo da Prefeitura, no centro da cidade, por não poder passar por uma rua próxima ao morro do Borel, então dominado pelo tráfico.
"Como o prefeito não pode passar por uma rua da sua cidade?", questionou.

Neste ano, foi implantada no Borel uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Desde então, o prefeito toma o caminho mais curto para o trabalho.

O governo do Estado atribui a onda de violência a uma reação de facções criminosas às UPPs.

Paes disse que o caminho para pacificar toda a cidade é "duro e tortuoso", mas que não será alterado.

"Ninguém disse [na campanha eleitoral] que o problema está resolvido. O que dissemos é que apareceu uma luz no fim do túnel. Não encontramos a solução para todos os problemas, mas encontramos um caminho a ser percorrido", afirmou. "Não é possível que o Rio vá sucumbir a essa ridícula minoria."

Falo eu:

Amados irmãos, orem à Deus pela PAZ no Rio de Janeiro, pela paz no Brasil...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma pitada de espelho




POEMA FEMININO

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Um alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Só as mulheres para entenderem o significado deste poema!



Pois euzinha (peguei este emprestado da Rê) discordo totalmente deste poema...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O FIM DO MUNDO ESTÁ PRÓXIMO!!!

Se você não acredita, veja alguns sinais:

> DILMA PRESIDENTE





> TIRIRICA DEPUTADO






> SILVIO SANTOS SEM DINHEIRO





Mas o maior sinal de que este mundo está perdido é...


> CURINTIA COM ESTÁDIO!!!





Dica do Cafúúúúúú...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diga-me com quem você anda para eu decidir se te sigo ou não...



“Testifiquei, tanto a judeus como a gregos, que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus. Agora, compelido pelo Espírito, estou indo para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali. Só sei que, em todas as cidades, o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam. Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. Agora sei que nenhum de vocês, entre os quais passei pregando o Reino, verá novamente a minha face. Portanto, eu lhes declaro hoje que estou inocente do sangue de todos. Pois não deixei de proclamar-lhes toda a vontade de Deus. Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos para pastorearem a igreja de Deus que ele comprou com o seu próprio sangue. Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E DENTRE VOCÊS MESMOS SE LEVANTARÃO HOMENS QUE TORCERÃO A VERDADE, A FIM DE ATRAIR OS DISCÍPULOS. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas. Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança entre todos os que são santificados”. – Atos 20:21-32

A mensagem do Evangelho é simples. Caminhar nos caminhos do Senhor alegra a vida, alegra a alma, nos preenche, nos faz sermos seres melhores, mais humanos em relação ao nosso próximo, exatamente por passarmos a nos ver como somos vistos pelo Pai, reconhecendo assim que nosso próximo é tão frágil e falho quanto nós. Também nos traz tribulações, sofrimentos e dores. Mas nada se compara à alegria de estarmos caminhando com Jesus.

Recebemos este Evangelho de pessoas que receberam de outras pessoas, que receberam de outras... Isso começou a dois mil anos atrás, quando Jesus instruiu os discípulos a espalhar as boas novas em todos os cantos do mundo, fazendo discípulos de todas as nações (Mt 28.19).

Hoje, procuramos anunciar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo das mais variadas formas e nos mais diferentes locais. No trabalho, escola, vizinhança, mundo virtual. As oportunidades são diversas. Cada dia que passa, procuramos nos esmerar para que nossas palavras sejam lidas, ouvidas e – acima de tudo – que nosso testemunho de vida sirva para que o Nome de Jesus seja glorificado.

Isso envolve um preço. Encontramos em nosso caminho todo tipo de gente. Algumas ouvem as boas novas e a rechaçam. Outras estão tão envolvidas em suas racionalizações humanas que a relativiza, zomba, ridiculariza. Poucos são os que recebem a palavra e a guarda em seus corações.

Pior que tudo, são aquelas pessoas que começaram no Caminho, "cresceram" (incharam define melhor) e acabaram por abandonar a Verdade, sua relação com Jesus. E é para estes que posto este texto, mesmo sabendo que, como eu costumo dizer, “A PIOR MERDA É PREGAR PRA (EX)CRENTE.”

Como é difícil lidar com aqueles que andavam com Jesus e se orgulharam de seu conhecimento intelectual da Palavra, a ponto de rejeitá-la! Como diz o autor de Hebreus, capítulo 10, versos 26 ao 38:

“Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. QUÃO MAIS SEVERO CASTIGO, JULGAM VOCÊS, MERECE AQUELE QUE PISOU AOS PÉS O FILHO DE DEUS, PROFANOU O SANGUE DA ALIANÇA PELO QUAL ELE FOI SANTIFICADO E INSULTOU O ESPÍRITO DA GRAÇA? Pois conhecemos aquele que disse: "A mim pertence a vingança; eu retribuirei" e outra vez: "O Senhor julgará o seu povo". "Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo"! Lembrem-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e muito sofrimento. Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações; em outras ocasiões fizeram-se solidários com os que assim foram tratados. Vocês se compadeceram dos que estavam na prisão e aceitaram alegremente o confisco dos seus próprios bens, pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes. Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; pois em breve, muito em breve "AQUELE QUE VEM VIRÁ, E NÃO DEMORARÁ. Mas o meu justo viverá pela fé. E, SE RETROCEDER, NÃO ME AGRADAREI DELE”. Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos”.



Por esta razão, citei o capítulo 20 do Livro de Atos que – para alguns – “não é Escritura”. Por “andarem em más companhias”, também movidos por seus próprios desejos reprimidos, passaram a “intelectualizar” a Verdade. Assim, estão caminhando cegamente para o fogo eterno. Em determinado momento, Paulo fala:

“Sei que, depois da minha partida, LOBOS FEROZES PENETRARÃO NO MEIO DE VOCÊS E NÃO POUPARÃO O REBANHO. E DENTRE VOCÊS MESMOS SE LEVANTARÃO HOMENS QUE TORCERÃO A VERDADE, A FIM DE ATRAIR OS DISCÍPULOS”.

Como pode o deus deste século conseguir cegar alguns que conosco estiveram? Pessoalmente creio que quem diz que “era crente, mas não é mais” na verdade NUNCA FOI. Por esta razão, prego o arrependimento de pecados também para estes.

A mim, resta o conselho de Paulo à Timóteo:

“Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: PREGUE A PALAVRA, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. POIS VIRÁ TEMPO EM QUE NÃO SUPORTARÃO A SÃ DOUTRINA; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, JUNTARÃO MESTRES PARA SI MESMOS, SEGUNDO SEUS PRÓPRIOS DESEJOS. Eles SE RECUSARÃO A DAR OUVIDOS À VERDADE, VOLTANDO-SE PARA OS MITOS. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério”. - 2Timóteo 4:1.5


Que o Espírito Santo convença à todos que lerem estas palavras a “voltarem” ao Caminho. Caso contrário...
 


Vi e gostei
(Grifos meus - RF)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cascabulho


Show da banda pernambucana CASCABULHO

Sexta, dia 19





A Casa Rosa (Laranjeiras- Rio) abre as portas para a banda pernambucana Cascabulho, nesta sexta-feira (19.11), no Bailes da Alice – evento com boa música e bebida liberada que já virou tradição nas sextas cariocas.

E no sábado, eles se apresentam na Sala FUNARTE em BH

O grupo surgiu em 1995, em plena afirmação da cena musical pernambucana. Espelhando seu trabalho a partir da obra de Jackson do Pandeiro, o mestre paraibano do coco, o grupo criou sua própria identidade, uma fusão de elementos rurais, trazidos de seus descendentes, às características intrínsecas adquiridas na vida urbana, firmando a essência e o conceito de sua música, que vai da cultura pop, unida ao jazz, à regionalidade do som dos pífanos, com a força dos tambores dos maracatus, em uma junção harmoniosa da diversidade musical brasileira.

Desse encontro de influências e de culturas, se pode referenciar uma "Música Cascabulho". Uma música marcante, forte, como a definição de seu próprio nome.

Conferir AQUI

Detalhe: o segundo, da esquerda para a direita, de óculos escuros e camisa preta, é o Jackson Jr., meu filhote.(Baixista)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Colega ou amigo?


Colega: separa sua briga...
Amigo: já chega na voadora!

Colega: chama seus pais de senhor e senhora...
Amigo: chama de pai e mãe!

Colega: nunca viu você chorar...
Amigo: sempre teve os melhores ombros para você chorar!

Colega: nunca pede nada para beber e comer...
Amigo: abre o armário e se sente em casa!

Colega: pede pra você escrever o seu número de telefone...
Amigo: pergunta pelo telefone dele, pq não se lembra onde colocou!

Colega: pede alguma coisa emprestada e devolve em uns dias...
Amigo: tem um guarda-roupa cheio de coisas suas!

Colega: sabe algumas coisas sobre você...
Amigo: poderia escrever uma biografia sobre você!

Colega: não ficaria com você se as outras pessoas não tivessem com você...
Amigo: sempre ficaria com você!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Substitua sem perder o prazer de comer.


Pão francês por integral



Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

Leite integral por desnatado



Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.


Óleo de soja e outros por azeite



O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.


Salgadinhos por castanhas





Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

Camarão por peixe



Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas . Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.

Manteiga por margarina



Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”.

Suco de laranja pelo de uva




Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.


Chá de ervas por chá-mate




Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.


Molho branco pelo de tomate



O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.



Chocolate ao leite pelo amargo



O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição


Frango com pele pelo frango sem pele




Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…



Queijo pelo tofu



A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.



Na íntegra AQUI

Sai pra lá lagartixa!!!



Por isso que adoro gatos!!!!!!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Let The River Run



Let the River Run


(Autoria: Carly Simon)

We're coming to the edge,

running on the water,

coming through the fog,

your sons and daughters.



Let the river run,

let all the dreamers

wake the nation.

Come, the New Jerusalem.



Silver cities rise,

the morning lights

the streets that meet them,

and sirens call them on

with a song.



It's asking for the taking.

Trembling, shaking.

Oh, my heart is aching.



We're coming to the edge,

running on the water,

coming through the fog,

your sons and daughters.



We the great and small

stand on a star

and blaze a trail of desire

through the dark'ning dawn.



It's asking for the taking.

Come run with me now,

the sky is the color of blue

you've never even seen

in the eyes of your lover.



Oh, my heart is aching.

We're coming to the edge,

running on the water,

coming through the fog,

your sons and daughters.



It's asking for the taking.

Trembling, shaking.

Oh, my heart is aching.

We're coming to the edge,

running on the water,

coming through the fog,

your sons and daughters.



Let the river run,

let all the dreamers

wake the nation.

Come, the New Jerusalem.




Que Corra O Rio

Chegamos ao extremo,

corremos sobre as águas,

viemos em meio às brumas,

seus filhos e filhas.



Deixe o rio correr,

deixe todos os sonhadores

acordarem a nação.

Vem, a Nova Jerusalém.



Surgem cidades prateadas,

Os raios da aurora reluzem

Sobre as ruas, que os abraçam,

E com seu canto, sereias os saúdam.



Basta pedir para receber.

Estremeço, agito-me.

Ah, de tão sequioso, dói-me o coração!



Chegamos ao extremo,

corremos sobre as águas,

viemos em meio às brumas,

seus filhos e filhas.



Nós, grandes e pequenos,

Assentamo-nos numa estrela

Donde cintila um rastro de anseio

Pervadindo a escuridão da madrugada.



Basta pedir para receber.

Vem, acompanha-me agora.

Vê o azul deste céu:

Matizes que nunca antes contemplaste,

Mesmo nos olhos do ser amado.



Ah, de tão sequioso, dói-me o coração!

Aproximamo-nos da margem,

Cruzando as águas,

Em meio à névoa;

Teus filhos e filhas.



Basta pedir para receber.

Estremeço, agito-me.

Ah, de tão sequioso, dói-me o coração!



Chegamos ao extremo,

corremos sobre as águas,

viemos em meio às brumas,

seus filhos e filhas.



Deixe o rio correr,

deixe todos os sonhadores

acordarem a nação.

Vem, a Nova Jerusalém.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

33 mineiros de uma estatal brasileira...




Um grupo de 33 mineiros da MINASBRÁS fica preso em uma mina a 700 metros de profundidade.

1) O Governo brasileiro cria uma comissão supra-partidária para iniciar o resgate, incluindo 25 membros da situação e 19 da oposição. Cada membro com direito a 5 assessores e dois secretários. Os trabalhos atrasaram três meses, porque não houve acordo para nomear o presidente da comissão.

2) Como as despesas não estavam previstas, o Governo criou uma CPMS (Contribuição Provisória para Mineiros Soterrados), que, embora provisória, tem vigência prevista até 2020.

3) O Chile ofereceu-se para emprestar os equipamentos utilizados no salvamento daquele país, mas a carga ficou retida na alfândega brasileira por mais de três meses. O chefe da fiscalização somente os liberou após o pagamento de um DARF emitido pela RFB no BB, como estes estavam em greve, esperaram acabar a greve, após promessa do governo em aumentá-los.

4) Depois, os equipamentos ficaram parados na estrada brasileira por quase dois meses, pois o MST havia feito uma invasão e bloqueado a rodovia.

5) O consulado brasileiro, em Santiago, demorou dois meses para conceder visto de entrada no Brasil aos chilenos operadores do guindaste e da cápsula de salvamento, pois eles não puderam comprovar fonte de renda no Brasil.

6) Quando finalmente tudo foi "regularizado", o Sindicato Brasileiro dos Operadores de Máquinas entrou na Justiça com uma liminar proibindo o trabalho dos chilenos, pois eles não eram sindicalizados.

7) Como a Justiça brasileira é bastante ágil, a liminar foi "prontamente" derrubada em seis meses e foi permitido o trabalho dos chilenos.

8) Quando o guindaste desce a cápsula de salvamento, o cabo de aço se rompe, pois haviam comprado um cabo de terceira qualidade, vindo da China, embora a preço de euro.

9) Criou-se uma CPI para levantar as responsabilidades. Depois de quatro meses de discussão, acabou sendo arquivada pelo Conselho de Ética do Senado.

10) FINALMENTE, depois de dois anos e meio, chegou o dia do primeiro resgate.

SURPRESA!
O resgatado é o único que ficou preso na mina, pois os outros 32 eram funcionários "fantasmas" da estatal MINASBRAS e nunca tinham entrado nela.

(Recebi por e-mail)



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Consumo de informação


Você é um dataholic?

Como o brasileiro mantém-se informado? A agência Giovanni+DraftFCB realizou uma pesquisa através de sua ferramenta Mind & Moods & Moments e identificou três perfis de consumidores de notícias: os datalimits, os dataholics e os dataspecialists. Os datalimits são as pessoas que entendem que é impossível saber tudo que acontece e por isso passam a ser mais seletivas e não sofrem por não saberem “tudo” o tempo todo. Em geral, são as pessoas mais velhas, que buscam mais a qualidade do que a quantidade ou rapidez.
Os dataholics são, em geral, os mais jovens. Altamente conectados à internet, eles dominam as ferramentas de informação e se entregam à angústia de estar o tempo todo buscando. Não se perdoam por não saber o que está acontecendo, não importa a relevância do fato.
Os dataspecialists dominam tanto as ferramentas como a informação. Os blogueiros entram nesse nicho, são provedores de informação e têm seus métodos próprios de busca e fontes confiáveis. Recebem news de centenas de blogs nacionais e internacionais. Para um blogueiro é imperdoável não saber o que está bombando na internet.
A velocidade contemporânea da informação trouxe duas consequências constatadas pela pesquisa: todo mundo se diz eclético e não existe mais silêncio. A informação chega até para quem não tem interesse em recebê-la. E domingo é considerado o “Dia da Informação”, em que aumentam a compra de revistas e jornais e as conexões da internet. Quem diria?

Li aqui e tentei me classificar

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sucesso & Idade



Aos 02 anos - sucesso é conseguir andar.



Aos 04 anos - sucesso é  não fazer xixi nas calças.



Aos 12 anos - sucesso é ter amigos.



Aos 18 anos - sucesso é ter carteira de motorista.



Aos 20 anos - sucesso é fazer sexo.



Aos 35 anos - sucesso é ter dinheiro.



Aos 50 anos - sucesso é ter dinheiro.



Aos 60 anos - sucesso é fazer sexo.



Aos 70 anos - sucesso é ter carteira de motorista.



Aos 75 anos - sucesso é ter amigos.



Aos 80 anos - sucesso é não fazer xixi nas calças.



Aos 90 anos - sucesso é conseguir andar.



Copiado de comentário de anônimo lá do blog do Pastor João

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Deus não é justo


Todo ser humano, em uma ou outra ocasião, faz as seguintes perguntas de sessenta milhões de dólares:

“Se Deus é um Deus de amor, por que há tanto sofrimento no mundo?”

“Por que os perversos parecem prosperar?”

“Por que coisas horríveis acontecem com pessoas excelentes?”

“Por que a vida tem de ser tão dura?”

“Não existe um meio mais fácil de crescer?”

“O sofrimento tem algum significado?"


Não existem respostas prontas para estas perguntas universais. De fato, volumes tem sido escritos num esforço para responder a cada pergunta especificamente. Muitos desses livros ajudam, proporcionando algum consolo aos que se acham em meio a difíceis provações.

Não tentarei oferecer soluções genéricas a problemas que deixaram os pensadores perplexos durante séculos. Em seu livreto “Why Does God Allow Suffering?” (Por Que Deus Permite o Sofrimento?” – St. Louis: Lutheran Laymen’s League, 1965, pg. 5), Paul Malte explica:

“A própria Bíblia jamais ofereceu respostas muito fáceis para o sofrimento ou aos sofredores. Mesmo Jó, o livro clássico sobre o sofrimento, o mal nunca chega a ser justificado. Jó porém, aprende a viver com o sofrimento – e com o Deus Criador. No mais fundo da alma – e não em sua mente – Jó descobre a paz que transcende todo entendimento humano. Jesus – que afirma ser o representante de Deus entre os homens – jamais desata o problema intelectual da bondade de Deus e do seu poder. Ele simplesmente age para demonstrar a bondade do Pai e seu poder canalizado pessoalmente para os homens.

Jesus não cura todos os leprosos da Palestina, expulsa todos os espíritos imundos, conserta todos os casamentos. Onde e quando pode, Ele cura e ajuda. Ele dá às pessoas a atitude interior, a coragem e a alegria para tratar com o sofrimento. Ele nada faz para adiar sua própria morte e se torna vítima da hostilidade humana. Ele sofre tanto a angústia da morte física como o inferno da alienação de Deus. Ao sofrer conosco Ele sofre por nós. Ele sofre para que nosso sofrimento possa ser transformado em triunfo.

Os cristãos não tem respostas preparadas de antemão para o sofrimento, não existem dez princípios fáceis para os felizes sofredores. Eles só têm atitudes para enfrentá-lo, meios de vencê-los, perspectivas para transcendê-lo.”

Trecho do livro “Deus Não é Justo” – Joel A. Freeman – Editora e Distribuidora Candeia – 1º edição (1991) – pgs. 19/20

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

As onze escadas mais 10!

Escada adega


Escada buffet


Escada pendurada no meio da sala


Escada de vidro


Escada diagonal


Escada do teto


Escada escorregador


Escada escultura


Escada estante


Escada lareira


Escada ondulada




Encontrei AQUI