Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


quarta-feira, 27 de julho de 2011

No Matter What



A precoce morte da cantora inglesa Amy Winehouse, no último sábado, aumentou o número de membros do site “Clube dos 27″ (ou 27 Club). O nome foi criado em alusão aos músicos – a maioria de grupos de rock ou blues – que morreram justamente aos 27 anos de idade.

Os membros mais mencionados do Clube são Kurt Cobain, vocalista, compositor e guitarrista do Nirvana; a cantora Janis Joplin; o guitarrista Jimi Hendrix; Jim Morrison, vocalista do The Doors; e Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones. Entretanto, existem outros músicos importantes que também morreram aos 27 e nem sempre são lembrados.

No início do século 20, o primeiro registro que se tem do 'Clube dos 27' é o compositor de ragtime Louis Chauvin, que faleceu em 1908 sem deixar gravações. Uma de suas obras é Heliotrope Bouquet, em parceria com Scott Joplin.


Outro notável membro é a lenda do blues Robert Johnson, que teria sido envenenado em 1938 depois de flertar com uma mulher casada. Alguns mais supersticiosos garantem que o músico vendeu a alma ao demônio em troca das habilidades no violão.

O pianista Nat Jaffe, que já tinha tocado com Louis Armstrong, teve problemas de pressão alta e faleceu em 1945. Quinze anos depois, morreu o cantor de R&B Jesse Belvin. Em 1964, Rudy Lewis morreu de overdose. Ele era vocalista da banda de soul The Drifters.

Malcolm Hale, guitarrista e trombonista do grupo Spanky and Our Gang, teve uma intoxicação por monóxido de carbono em 1968. No ano seguinte, quem morreu aos 27 por overdose de calmantes foi Dickie Pride, um cantor de rock britânico.

Líder da banda Canned Heat, o guitarrista e compositor Alan Wilson teve uma overdose em 1970, um ano depois de tocar em Woodstock. No ano seguinte, o vocalista do grupo Dyke & The Blazers, Arlester “Dyke” Christian, faleceu ao tomar um tiro.

O grupo de blues Stone the Crows quase acabou quando o guitarrista Les Harvey, de 27 anos, morreu eletrocutado ao segurar um microfone com mãos úmidas durante uma apresentação, em 1972. No mesmo ano, a cantora soul Linda Jones não resistiu a um coma diabético.

Um dos membros fundadores do Grateful Dead, o tecladista Pigpen sofreu uma hemorragia gastrointestinal causada por alcoolismo em 1973. O baixista Dave Alexander, do The Stooges, teve um edema pulmonar e morreu aos 27 em 1975.

Responsável por sucessos como No matter what e Day after day, o líder da banda Badfinger, Pete Ham, foi encontrado enforcado em 1975. Gary Thain, baixista do Uriah Heep, foi eletrocutado no palco, mas sobreviveu. No entanto, ele teve uma overdose de heroína após ser expulso da banda no mesmo ano da morte de Pete Ham.

Helmut Köllen havia deixado a banda de rock progressivo Triumvirat e perseguia a carreira solo quando inalou muito monóxido de carbono em 1977. Ele ouvia as fitas de suas gravações com o motor do carro ligado. O vocalista do grupo Big Star, Chris Bell, faleceu em um acidente de carro no ano seguinte.

D. Boon, guitarrista e vocalista da banda punk Minutemen, sofreu um acidente de trânsito aos 27 anos. A fatalidade fez com que a banda acabasse.


A banda punk The Gits teve um final sombrio. Mia Zapata, a vocalista, foi estuprada e assassinada em 1993. Kristen Pfaff, baixista das bandas Hole e Janitor Joe, teve uma overdose em 1994.

Richey Edwards, guitarrista do Manic Street Preachers, desapareceu em 1995, aos 27 anos. Só foi considerado oficialmente morto em 2008.
Copiado DAQUI

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amy Winehouse



Morreu Amy Winehouse e os moralistas de serviço já começaram a aparecer. Como abutres que são.

Não há artigo, reportagem ou mero obituário que não fale de Winehouse com condescendência e piedade. Alguns, com tom professoral, falam dos riscos do álcool e da droga e dão o salto lógico, ou ilógico, para certas políticas públicas.

Amy Winehouse é, consoante o gosto, um argumento a favor da criminalização das drogas; ou, então, um argumento a favor de uma legalização controlada, com o drogado a ser visto como doente e encaminhado para a clínica respetiva.

O sermão é hipócrita e, além disso, abusivo.

Começa por ser hipócrita porque este tom de lamentação e responsabilidade não existia quando Amy Winehouse estava viva e, digamos, ativa.

Pelo contrário: quanto mais decadente, melhor; quanto mais drogada, melhor; quanto mais alcoolizada, melhor. Não havia jornal ou televisão que, confrontado com as imagens conhecidas de Winehouse em versão zoombie, não derramasse admiração pela 'rebeldia' de Amy, disposta a viver até o limite.

Amy não era, como se lê agora, uma pobre alma afogada em drogas e bebida. Era alguém que criava as suas próprias regras, mostrando o dedo, ou coisa pior, para as decadentes instituições burguesas que a tentavam "civilizar".

E quando o pai da cantora veio a público implorar para que parassem de comprar os seus discos --raciocínio do homem: era o excesso de dinheiro que alimentava o excesso de vícios-- toda a gente riu e o circo seguiu em frente. Os moralistas de hoje são os mesmos que riram do moralista de ontem.

Mas o tom é abusivo porque questiono, sinceramente, se deve a sociedade impor limites à autodestruição de um ser humano. A pergunta é velha e John Stuart Mill, um dos grandes filósofos liberais do século 19, respondeu a ela de forma inultrapassável: se não há dano para terceiros, o indivíduo deve ser soberano nas suas ações e na consequência das suas ações.

Bem dito. Mas não é preciso perder tempo com filosofias. Melhor ler as letras das canções de Amy Winehouse, onde está todo um programa: uma autodestruição consciente, que não tolera paternalismos de qualquer espécie.

O tema "Rehab", aliás, pode ser musicalmente nulo (opinião pessoal) mas é de uma honestidade libertária que chega a ser tocante: reabilitação para o vício? Não, não e não, diz ela. Três vezes não.

Respeito a atitude. E, relembrando um velho livro de Theodore Dalrymple sobre a natureza da adição ("Junk Medicine: Doctors, Lies and the Addiction Bureaucracy"), começa a ser hora de olhar para o consumidor de drogas como um agente autônomo, que optou autonomamente pelo seu vício particular --e, em muitos casos, pela sua destruição particular.

As drogas não se "apanham", como se apanha uma gripe; não se "pegam", como se pega um doença venérea; e não são o resultado de uma mutação maligna das células, como uma doença oncológica. As drogas não "acontecem"; escolhem-se.

O drogado pode ficar doente; mas ele não é um doente - é um agente moral.

Mais: como explica Dalrymple, que durante décadas foi psiquiatra do sistema prisional britânico, o uso de drogas implica um voluntarismo e uma disciplina que são a própria definição de autonomia pessoal. E, muitas vezes, o uso de drogas é o pretexto para que vidas sem rumo possam encontrar um. Por mais autodestrutivo que ele seja.

Moralizar o cadáver de Amy Winehouse? 

Não contem comigo, abutres!  (negritosmeus-rf)

Copiei DAQUI

domingo, 24 de julho de 2011

A vida de Zé – sua loucura e sua frustração.

Pra quem não sabe ou ainda não sacou, a vida é uma loucura, e como tal, deve ser sorvida com muita adrenalina. Esse era o lema de vida do cara mais louco que já conheci... o Zé.

Ele era mesmo um celeiro de contradições sagazmente entrelaçadas. Vivia numa corda bamba de emoções. Migrava do amor ao ódio mortal em questão de segundos, e depois ao amor de novo com lágrimas nos olhos, notando sua bipolaridade e inconstância.

Brigou com a vida logo cedo, quando notou que ser ‘o bonzinho’ não adiantaria nada na caminhada. Decidiu forjar seu destino na rua, dando e tomando tantas porradas quanto pudesse. Bonzinho é o cacete, agora vou ser f***!!!

Gritou em beco escuro, frequentou praias, campings, pousadas e casas de amigos na serra, interior do Estado. Amou cada garota que lhe passou os olhos, curtiu cada cara que lhe piscou e sorriu. Usou drogas, tatuou a vida nas costas, curtiu baladas, virou a noite na rua tendo por companheiro apenas cachorro que lhe acordava de manhã...
Fugiu da polícia, deu olé em bandidos, enganou gente de bem, foi sincero com quem não prestava.

Não se cansava de nada, mas não conseguia  viver uma a vida se não fosse demasiadamente louca! Seus amigos não podiam acreditar em suas palavras, era tão bom mentiroso que a mentira saía de sua boca como verdade aos ouvidos dos crédulos. Mas ainda assim, tinha um séquito em sua volta. Gente que daria a sua vida pra ser tão descolado como ele.

Entrava e saía de cada roda social como um mestre sala. Fazia diferente de cada malandro carioca que achava inteligente ser burro. Ele não... queria ser mais que bom, o avesso de bom, mas com a ousadia que só os grandes possuem!

Leu de tudo que lhe vinha às mãos. Sabia quem escreveu Dom Quixote, conhecia a identidade secreta do Batman (e também dos três Robins que lhe passaram nas gerações que o personagem singrou), gostava de citar Shakespeare e Nietzsche só pra ver a reação da galera. Mas seu sonho de consumo era ser como Maquiavel e falar de cada podridão como quem fala da doçura da vida.
Leu livros ocultistas, achava graça das 'paradas' que Paulo Coelho escreveu e foi procurar no 'lado negro' algo que lhe fizesse bem. Bem?
Mesmo diante desse paradoxo, foi membro da 'Congregação de Satã' só pra ver 'qual era', sabe?

Mas acreditava que Darwin não observou a natureza direito, senão teria notado a perfeição por detrás da loucura que o cientista acreditava existir. Mas igualmente não largava uma revista de nu, daquelas bem ‘chulés’, que fotografavam até a mãe de alguém e publicavam como gata do mês.

Alguém assim tão 'safo', tão descolado, não combinaria com tristeza alguma não?
Então você está completamente enganado. Sua vida era de uma tristeza atroz, que só passava com uma gargalhada genuína na roda de amigos, ou com um baseadinho pra dar ‘liberdade pra dentro da cabeça’ como vivia cantando seu irmão. Aprendeu violão pra tocar ‘coisas santas’, mas foi numa ‘Les Paul’ que descobriu o peso do Rock and Roll, tocando assim... sem muita técnica, com uma pegada suja, quase punk!

Foi numa 'viagem' (acho que sem drogas...), flertando com um blues, que chorou pela primeira vez na minha frente. O constrangimento me tomou e só pude chorar com ele, pois não sabia o que fazer, o que dizer, nem mesmo se poderia abraçá-lo sem sentir repulsa de mim mesmo!

Hoje, com quase quarenta e pouca grana no bolso, ele reavalia sua vida sob o prisma do remorso.
Casou-se com boa moça mais de uma década atrás, quase tão perturbada quanto ele (claro, oras...), mas com seus próprios demônios pra exorcizar, não conseguia dar o afeto que ela merecia e queria; por sua vez, imaginava que amor era coisa de livros de poetas mortos.

Seus muleques lhe nasceram de passagem, nem bem os notou! A vida era tão intensa com suas prioridades que fez de seus filhos coisa que seus pais fizeram dele.

Seu casamento já tava pra lá de Bagdá quando decidiu dar uma guinada, um 360 na vida. Talvez tivesse sacado que não era a melhor coisa a fazer se notasse quem um 360 é apenas uma volta em torno do próprio eixo, voltando sempre ao mesmo lugar de partida.
Mais uma vez enganou as crianças, sua companheira e principalmente a si mesmo.

Juntou forças, parou de beber, deixou de dar um ‘tapinha no maldito’, não mais passava noites em claro, e se o fazia, era com consentimento da esposa (pegou?). Descolou trabalho de gente, e até começou a frequentar de novo uma igreja. De novo? Claro, onde você acha que aprendeu a tocar o violão pra executar as 'músicas sacras'? Na igreja!

Quando tudo parecia legal, normal, e quando sua mulher estava prestes a testemunhar do milagre da regeneração desse doido, apaixonou-se por alguém, quase sem querer, mas laçou-se contra tudo e todos nessa empreitada.
Talvez os poetas mortos não estivessem assim tão errados...

Achava que o amor que sentira agora era ainda maior do que o sentimento que nutria pelas coisas mais legais da vida. Não sabia se aquela 'parada' era sonho ou realidade, se era 'viagem' ou estava ‘careta’. A verdade é que ele não poderia acreditar que o amor lhe pegara de jeito.

Amor? Como saber se era amor já que ele nunca havia sentido isso de fato por alguém?
Depois de ano e meio, lutando pra não dar mole pro azar, começou a decair e se isolar. Pensou que aquele ‘amor’ não duraria pra sempre.
Certeza num tinha, mas assim raciocinou:
Quem quer estar pra sempre ao lado de alguém que não pode definir sua vida?
Quem quer ficar pra sempre vivendo uma mentira?

Hoje cata seus farrapos e costura numa manta de retalhos, tentando juntar as poucas alegrias, com as coisas que lhe surgiram de surpresa.  Mas ainda flerta com o perigo que é ser homem, ser carne e dar a cara à tapas.

Pede a Deus que seus pecados sejam perdoados, mas quem crê que ele se reabilitou, pode tirar o eqüino do temporal. Ele quer é que de novo, e de novo algo de bom aconteça, afinal, sua vida não funciona com outro sentimento senão a adrenalina!

Que pena Zé...Quem sabe seu futuro poderia ser diferente de seu passado!

Wendel Bernardes.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Holisticamente correto

AVISO NA PORTA DE UM CONSULTÓRIO MÉDICO


Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.


Preste atenção!


O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...


Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher !!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A vida de Joãozinho.


A vida nem sempre é um mar de rosas, já diz o ditado. Ditado nada, assim o diga o Joãozinho. Menino simples do subúrbio do Rio, mas poderia ser de subúrbio qualquer, de lugar qualquer, de sorte qualquer.

Era o primogênito dum casal que pouco conviveu. Parece mesmo que juntos estiveram apenas para que o menino nascesse. Mas tinha muitos irmãos, de um lado e do outro também. Teve a vida de menino pobre mesmo, acostumado a algumas privações e sufocos. Mas ‘normal’ na vida era isso mesmo, não nasceu ‘virado pra lua’, então, como dizia com muita propriedade contemplando o próprio rosto no espelho; luta é pra ser vencida!

Ficava sozinho em casa quando ainda era pequeninho vigiando seus irmãos enquanto a mãe, agora sozinha, ia trabalhar. Como bom moleque, aprontava de tudo, mas sempre dava um jeito de se safar.
Era um tanto caladão, parecia que vivia dia e noite pensando na vida, no futuro, no mundo de tapas que tinha que dar ou levar pra tentar 'ser feliz’.

Gostava de tudo que gosta moleque qualquer. De TV, videogame, futebol... mas agora se pensa você que o sonho do Joãozinho era virar Ronaldo, está muito enganado! Claro que gostaria de ‘ser alguém’, mas tinha seus dois pés firmados no chão enquanto sua cabecinha viajava no infinito dos sonhos. Se bem que sonho de menino pobre, se realiza com qualquer merreca, não? Obvio que não! Joãozinho era pobre só nas vistas, mas seu espírito era rico... nobre mesmo.

Já com doze anos, decidiu sair de casa. Não batia opinião com a mãe... tinhoso como era ‘sartou de banda’ lá pra casa da vó Nilde. Era mãe do pai, e como bem sabido, tinha uma simpatia imensa pelo neto, mas ficava por aí no quesito simpatia. vó Nilde era meio azeda, como que curtida no sal da vida para conservar a caminhada. Pra ela nem tinha como vir de conversinha fiada que num tinha tempo pra gastar com bobagem. Mas com Joãozinho não, nunca perdiam tempo discutindo, claro, que isso se devia mais ao 'espírito safo' do garoto do que ao jeito de onça da vovó!

Moravam perto da Central de Abastecimento de Hortifrutis, lugar frequentadíssimo por todo o comércio carioca e de boa parte do Brasil. Quando o negócio ficava feio em casa, vó Nilde e Joãozinho iam à cata da vida por lá.
Pra muita gente isso é um fim, digno de relatos com fundo musical sensacionalista de programinha de quinta. Mas pra eles era só o meio. Viviam um dia depois do outro, como Deus queria. Falando em 'Deus', Joãozinho um dia pensou que esse 'Deus' até que poderia dar uma forcinha na vida.  Mas nada de favorzinho que a vida num tá pra dever nada a ninguém, nem pra Ele... Mas caladão como era, preferiu deixar isso só no coração mesmo!

Fez o caminho inverso a quase 100% dos moleques cariocas, não esqueceu o futebol, mas meteu a cara nos livros, imaginou que dando braçadas largas, ganharia a vida à remadas, como poucos garotos suburbanos pensam em ganhar; numa sala de aula!

Sua vó quase caiu sentada quando Joãozinho, doidinho da silva, disse que queria ser matemático!
- Matemático? Ganhando a vida fazendo o quê? Vendendo calculadora na Uru?* (*rua Uruguaiana , a 25 de Março do Rio)
- Não vó, meu sonho um dia é entrar na faculdade, cursar matemática e dar aulas pra gente miúda, como eu fui um dia, quer dizer, como sou um pouco ainda hoje... (rs)!
A vó emudeceu. Num sabe ao certo até hoje porque. Será que foi porque era voto vencido? Ou ainda por causa da emoção e orgulho que lhe sufocava o peito?

Então, decidido em lutar sua luta mais voraz, Joãozinho agora rapaz, olha pro céu como que em prece e pensa em pedir a Deus uma chance, mas não proferiu palavra. Ele até sabia como orar, o que não sabia era pedir! Sempre acostumado a cair na pancada com a vida.

Calou-se como sempre, mas sentiu que não estava só como nunca sentira! Uma quentura lhe envolveu o corpo de não mais que metro e meio de gente e seu coração parecia explodir, seus olhos marejados sentiam algo que jamais se deram ao luxo de sentir; AMOR!
Acho que esse negócio é coisa de Deus!

Descobriu Jesus quando o próprio Filho de Deus se revelou a ele no caminho da vida. E não é assim com todos? Pensava! Ao conhecer Jesus dedicou sua vida e usou seu corpo e sua alma pra dançar pra Ele, coisa que faz até hoje com o mesmo amor que sentiu lhe ser dispensado na vida! Falando em vida, ela ainda tá dura, obrigado! Mas agora as forças eram dobradas na tentativa de ganhar seu lugar ao sol.

Quando chegou o dia do vestibular não titubeou, a matemática o esperava lá na frente e Seu Deus o instigava à seguir. Passou não só pra uma, mas pra duas faculdades públicas do Estado do Rio de Janeiro...
Pôde então escolher a melhor grade curricular e o campus mais próximo de casa.
Ficou bobo de ver como ganhou ares de importância a sua vida.

Começou a dar aulas este ano e seu sonho está cada vez mais concreto, mais palpável.
Dia desses perguntei pro Joãozinho se ele sentia orgulho de sua vida, de seu caminho, afinal ele é o primeiro membro de sua família inteira a chegar na faculdade.

Com rosto enigmático e com testa franzida me disse: - 'Cara, num sei... Acho que não...' e sorriu! Só pude sorrir junto com ele, pois a vida lhe ensinava a não ser tolo e viver cada momento saboreando a verdade como um fruto vindo do céu, mas sem deslumbre!

Parabéns Joãozinho, sua vida me inspira!

Wendel Bernardes


Dedicado ao amigo Jonathan Oliveira e à sua vida inteira!

sábado, 9 de julho de 2011

É proibido...

Foto tirada por Beto (meu filho) da janela do flat- Sampa


É proibido chorar sem aprender,

Levantar-se um dia sem saber o que fazer

Ter medo de suas lembranças.


É proibido não rir dos problemas

Não lutar pelo que se quer,

Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.


É proibido não demonstrar amor

Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.


É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos

Chamá-los somente quando necessita deles.


É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,

Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,

Esquecer aqueles que gostam de você.


É proibido não fazer as coisas por si mesmo,

Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,

Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.


É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,

Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.


É proibido não tentar compreender as pessoas,

Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.


É proibido não criar sua história,

Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,

Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.


É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,

Não pensar que podemos ser melhores,

Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

(Pablo Neruda)


Até qualquer dia... RF

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A língua portuguesa é uma Beleza, uma Riqueza..., uma grandeza!!!



A letra "P"  -  Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso:

   Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

   Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
   Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
   Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-Los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-Los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
  Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
   Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

   Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
  
   Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

   Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela Ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
   Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.   Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
   Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
  Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.   
  Pensei. Portanto, pronto pararei.

E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:

"O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma"

domingo, 3 de julho de 2011

Só quem sabe faz...


TREINAMENTO PARA MAMOGRAFIA. 
Muitas mulheres têm medo da mamografia, mas não devem se preocupar mais.
Fazendo os seguintes exercícios - uns dois minutos por dia - na semana anterior ao exame, estarão completamente preparadas para ele.
São fáceis e podem ser feitos em casa!
PRIMEIRO EXERCÍCIO: 
Abra a geladeira e coloque um peito entre o batente da porta e a porta.
Feche-a sobre ele e aperte com força. Apoiando seu corpo sobre a porta, conseguirá fazer mais pressão.
Agüente por três minutos nesta posição. 
SEGUNDO EXERCÍCIO: 
Dirija-se à sua garagem às três horas da madrugada, que é quando a temperatura do chão de cimento está perfeita, fria como metal. 
Tire a blusa e deite-se comodamente no chão, com um peito deixado cair por trás da roda traseira de um carro. 
Peça a uma amiga ou a um familiar que empurre lentamente o carro para trás até que seu peito esteja completamente achatado sob a roda. 
Repita este exercício todos os dias. 
TERCEIRO EXERCÍCIO: 
Quando for voltar para o seu apartamento (se você morar em apto.) comprima o seio na porta do elevador e vá até o último andar do prédio, depois retorne ao seu apto., parando em todos os andares, alternando as mamas. 
Pronto. Você já está PREPARADA PARA A MAMOGRAFIA!!! 
E, QUANDO FOR MOSTRAR O RESULTADO A SEU GINECOLOGISTA,  PEÇA ÀQUELE FDP QUE, POR JUSTA RETRIBUIÇÃO, FAÇA UMA SACOGRAFIA!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Cristo Sorrindo...

Quando amigos foram a um seminário na Florida no último mês de março, conheceram um artista que pintava quadros enormes (do tamanho de uma porta) em 30-45 minutos. O artista prefere permanecer anônimo, pinta a lápis e diz que quer que as obras falem por si mesmas. Observe com cuidado e veja que as obras foram assinadas 'Jesus Painter' (Jesus Pintor).



 Eu sou a luz do dia, quem me segue não estará em trevas
                 Eu te amo Jesus Cristo.
Por favor não guarde esta mensagem só para você.
 Alguém, em algum lugar,
precisa de voce para compartilhar esta mensagem...


"Que bom ver Jesus de um modo diferente, 
que não aquela imagem sofrível que sempre vemos,
principalmente nos templos religiosos".



TEXTO RELACIONADO ---> Ninguém O viu sorrir?